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Maio de 2010 Invasão de Cariocas em Porto Alegre
Os dias 7, 8 e 9 de maio de 2010 foram marcados por uma invasão de Cariocas na cidade de Porto Alegre.
Se pensaram em violência urbana, se enganaram. É que nesses dias, concomitante com a apresentação, naquela cidade, da peça teatral O Santo e a Porca, protagonizada pelo nosso grande ator Elcio Romar, lá também apareceram sete Cariocas: Temístocles e Helena, Brandão e Zete, Santos Oliveira e Marta, e Rose (Barzilai).
A ideia de se fazer uma surpresa tanto ao Romar, quanto aos nossos irmãos gaúchos, surgiu há algumas semanas atrás, culminando com a compra definitiva dos ingressos para o espetáculo e dos tíquetes para a viagem aérea. O resultado foi o que se viu: reencontro de velhos amigos, formação de novas amizades por parte das esposas, muita alegria, e, sobretudo, uma belíssima confraternização. Na verdade, falar da receptividade por parte dos nossos queridos amigos-irmãos gaúchos – rotulados carinhosamente, pela Nação-68, de ‘GAUCHAL’ -, é assunto de muitas páginas para quem gosta de escrever. Mas, para não sermos maçantes, vamos tentar resumir (se é que isso é possível!)
Na quinta-feira, 7 de maio, chegamos já tarde da noite no hotel, devido ao voo com escala em Curitiba. Tudo o que queríamos, quando chegamos, era cair na cama e tirar ‘aquele ronco’. Foi o que fizemos, após um breve lanche em nossos quartos.
Na sexta, logo após o café da manhã, pintaram no hotel Winkelmann e Carminatti. Os dois gentis cavalheiros tiveram a maior paciência conosco, levando-nos para passear em Gramado e Canelas. No caminho, tanto de ida como de volta, nossas damas, que não podem ver uma loja aberta sem adentrar e - pior que isso - sem comprar, ficaram mais felizes do que pinto no lixo, ao encontrarem botas e vestimentas que tanto tinham vontade de possuir. A nós, homens, só restou exclamar: - “Ah, a crise; ah, a carestia!” Mas valeu o passeio, que teve ainda como marco, um almoço ‘daqueles’, num Café Colonial de Gramado.
Quando voltamos, só deu tempo de tomar um banho e corrermos para o Theatro São Pedro, próximo ao nosso hotel, para assistir a peça e rever os amigos. Dos que estavam lá, só o Carminatti e o Winkelmann sabiam da nossa visita, já que lhes foi pedido manterem o “bico calado” para não estragarem a surpresa. Daí foram apertos de mão, calorosos abraços e sorrisos de orelha a orelha.
A peça foi um sucesso e arrancou gargalhadas da plateia. Quando terminou, lá estava a turma toda no hall de entrada do teatro para abraçar o grande Romar. Dos presentes, Romar foi o mais surpreso já que não imaginava que amigos do Rio e de Vitória (caso do Brandão, atualmente) saíssem de suas cidades para prestigiar sua apresentação em outro Estado.
Do teatro fomos para um excelente restaurante – o Barranco -, onde uma longa mesa com vinte e sete pessoas alegrou ainda mais o ambiente. Estavam presentes: Os “68” 428 Silva Leal e Vera Lucia, 275 Irber e Inês, 045 Schneider e Maria, 251 Getúlio, 369 Romar, 127 João Alberto e Inez Maria, 291 Temístocles e Helena, Winkelmann e Edel, Rose, 059 Albrecht, Eduardo Schneider (sócio do Albrecht), 115 Brandão e Zete, 404 Igor, Arlete e Michelle, 382 Biasus e Lucia, 333 Carminatti, além do “67” 382 Santos Oliveira e Marta. Romar, emocionado, aproveitou a oportunidade para agradecer a todos por terem prestigiado o seu espetáculo e fez questão de dizer que a recepção que teve em Porto Alegre pelos irmãos gaúchos foi uma das coisas mais lindas e gratificantes que já havia experimentado em suas andanças profissionais por esse Brasilzão.
Em dado momento, o Getúlio pediu a palavra sugerindo um brinde antecipado pelo Dia das Mães. E em nome das mães ali presentes, Marta tomou a liberdade de agradecer pela deferência do Getúlio, acrescentando que estava muito feliz em poder estar ali, com tamanha hospitalidade dos amigos gaúchos. Do restaurante só saímos por volta das duas da madrugada. Foi uma noite e tanto!
No sábado, nos reunimos no restaurante Via Vêneto – D. Pedro II, para almoçar. A ocasião coincidiu com o aniversário da Lívia, esposa do Albrecht, para quem cantamos o “Parabéns pra Você”. (Lívia, saúde e paz pra você. Adoramos a sua companhia!).
Após o almoço no Vêneto, Brandão acompanhou a esposa Zete e as amigas Marta e Rose até o Mercado Municipal e ao Centro Cultural Mário Quintana. Enquanto isso, Temístocles e eu fomos levados pelo João Alberto para um passeio por Canoas e arredores. Tivemos a oportunidade de conhecer a Base Aérea de Canoas, onde até há pouco tempo serviu o nosso amigão MB Dias, e por mais um montão de lugares interessantes, sempre com o João Alberto nos contando fatos relevantes sobre os locais visitados. O passeio terminou com ele nos levando de volta ao hotel. Da nossa parte só temos a dizer: - Valeu mesmo, João Alberto. Haja paciência conosco!
Retornamos ao Rio no domingo, mas não antes de uma bela despedida no aeroporto, onde Carminatti, Albrecht, Lívia e João Alberto apareceram. Enquanto Lívia se despedia da Helena, da Rose e da Marta, nós, os BQanos, fomos até o “Terra Sul” (loja de vinhos no aeroporto), onde o Albrecht fez questão de pagar um espumante brut Dom Cândido, como saideira. E como essa Turma de 68 se entrosa onde chega, tratamos logo de fazer amizade com o sócio proprietário da loja, Sr. Nereu, que nos atendeu com a maior gentileza. Obrigadão, ‘Seu’ Nereu, voltaremos qualquer dia desses para outras doses!
Seguem-se várias fotos registrando
momentos inesquecíveis.
Amigos, nós, os ‘forasteiros’, queremos agradecer de coração a hospitalidade de vocês durante toda a nossa estada em PA. Coisas desse tipo não têm preço. Foi muuuuito bom!
Até a próxima, quando estaremos novamente...
... SEMPRE JUNTOS!
Santos Oliveira santos.oliveira.ca@gmail.com
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