Turma 68 na troca de comando do CTA

Crédito: Cavalcante

A troca de comandantes do CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, nesta sexta-feira, 6 de fevereiro, levou a turma de 68 a São José dos Campos. Eles foram prestigiar a posse do amigo Major Brigadeiro-do-Ar Ronaldo Salamone Nunes (68-196), que assumiu o posto até agora ocupado pelo Ten. Brig. do Ar Carlos Alberto Pires Rolla.    

Antes de seguir viagem, partindo do III COMAR, Temístocles (68-291) Heleno (324), Ewerton (321), Malafaia (029), Werneck (272), Paulo Pereira (71-221), Brasil (114), Adney (087), Chaves (71-227) e Correa Ferreira (142) almoçaram no restaurante do 2º andar do Clube da Aeronáutica, com vista do mar e ao som de música ao piano.

O Brasília, avião gentilmente cedido pelo Major Brigadeiro-do-Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, levantou vôo às 13h20min e levou 50 minutos para chegar ao aeroporto de São José dos Campos, onde a temperatura máxima era de 29º centígrados.  

De lá, o grupo seguiu numa van da aeronáutica e fez uma passagem pelo Hotel de Trânsito, no complexo do CTA, onde se juntaram a várias autoridades, dentre as quais, o Major Brigadeiro Josuá, Comandante da UNIF – Universidade da Força Aérea. 

A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito. Após a execução do Hino Nacional e de ocuparem os dispositivos previstos para a passagem do cargo, o Major Brigadeiro Rolla, que assumiu a Escola Superior de Guerra, fez um discurso destacando o orgulho de ter estado à frente do CTA por quase três anos, falou das organizações militares do CTA, nas áreas de ensino, pesquisa, desenvolvimento e de infra-estrutura e apoio operacional, e dos Centros de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, e da Barreira do Inferno, e desejou sorte ao seu substituto. Citou ainda Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”; Henry Ford: “Os dias prósperos não vêm por acaso, nascem de muita persistência e fadiga” e terminou com Fernando Pessoa: “As coisas sempre terminam bem, se não estão bem é porque ainda não chegaram ao fim”.

Crédito: Cavalcante

Depois das honras militares ao novo comandante, com desfile das tropas e sobrevôo de um xavante, a cerimônia foi encerrada e todos confraternizaram desfrutando de um animado e delicioso coquetel, com música instrumental.

Temístocles fez questão de reunir a turma com José Antonio da Cunha, o Maestro Cunha, hoje com 74 anos. O maestro, que dirigiu a Banda em Barbacena, se emocionou ao lembrar que Salamone – o grande homenageado do dia – foi do coral naquela época. “Ele era um grande cantor e até hoje canta”. Cunha convidou a turma de 68 para visitar ao Clube do Choro Pixinguinha, criado por ele, com encontros toda segunda-feira, no espaço Mário Covas, na cidade. Informou ainda que vem ao Rio, uma vez por ano, em novembro, participar da festa do Dia do Músico, na Base Aérea do Galeão. Há 45 anos na Força Aérea, o maestro foi quem criou o Quadro Oficial de Músicos da Aeronáutica, em 1979. “E é claro que me incorporei. Quando cheguei, a Aeronáutica tinha apenas 8 anos. A música na vida da gente é uma dádiva de Deus”, afirmou o maestro, que vive na música há 60 anos, toca saxofone e clarinete, e tem planos para criar a Escola de Música do CTA.

Heleno estava em família: encontrou o primo, Coronel FARIA, e o cunhado, Major Brigadeiro Scheer, excelente anfitrião, atual Comandante do IV Comando Regional.

Cavalcante (68-033) circulava com uma possante máquina fotográfica; Bastos (68-217) foi representado pelo filho Ricardo de Carvalho; Fuchs (68-090) que pode se orgulhar de ter voado no 14 Bis, em 1991, no mesmo Campo de Bagatelle, em Paris, também esteve presente, para a alegria de todos. A façanha foi realizada durante as comemorações do cinqüentenário de criação do Comando da Aeronáutica. O Tenente Brigadeiro-do-Ar Paulo Roberto Cardoso Villarinho também estava lá.

Vale ressaltar que lamentamos a falta do querido “híbrido” Santos Oliveira (67-382), devido a compromissos de trabalho inadiáveis, e também do Justiniano (68-317), que está se recuperando de dengue.

Durante o evento, o novo comandante concedeu uma entrevista coletiva à imprensa local, e disse que o veículo lançador de satélite é uma prioridade para a Aeronáutica. Ele acredita que no prazo de um ano e meio possa concluir a montagem do VLS, que irá receber R$ 20 milhões, mesmo com o corte de verbas para o setor aéreo. Salamone informou ainda que considera uma grande meta para 2009 a abertura de concurso para vagas existentes na área de pesquisa.