Em pleno feriadão de 21 e 23 de abril (Tiradentes e São Jorge), imaginem quem foi ao nosso sítio passar o final de semana? Como vocês não vão adivinhar mesmo, vou logo dizendo: nada mais, nada menos que Monsieur Martins (pronuncie-se Martan), (68-018), naturalizé Français et que, depuis vingt-cinq ans, habite encore à Paris. O rapaz veio a negócios ao Brasil e, aproveitando o ensejo, reviu parentes e amigos.

Além do Martins, nos deram o prazer da companhia Temístocles e Helena, Brandão e Zete, e Rose (Barzilai). À exceção da Rose, que levou o Martins por estar hospedado em sua casa, para os demais convidados a presença do ‘Francês’ foi uma surpresa. Aliás, até para ele mesmo, que não sabia para onde estava sendo levado. Para todos os efeitos, Rose disse a ele que o levaria para passar o final de semana no sítio de uns amigos que eram muito legais (obrigado por essa parte, Rose!).

D’Araújo apareceu no sítio no cair da tarde da sexta-feira e meu filho Rodrigo chegou com a noiva, Isabel, no sábado pela manhã.

Outro amigo antigo do Martins, e que mora em Friburgo, tão logo soube que o ‘Franco-Mineiro’ estava na área, tratou de prestigiar vindo ao seu encontro. Trouxe-lhe até uma lembrança, assim como trouxe também um delicioso queijo de leite de cabra da região para a nossa degustação. (Que bom! Parece que ninguém da nossa época na EPCAR se esquece que un repas sans fromage, n’est pas un repas Français...!). Estou falando do 70-207 Bronzo.  É... mais uma vez a máxima da nossa Associação de Ex-Alunos se confirma: “A união perpetua o passado”.

E com isso, tudo foi só alegria. Mas ‘a bola da vez’ mesmo foi, sem dúvida, Monsieur Martins. O rapaz é realmente uma figura. Além da satisfação que nos deu em revê-lo, após ‘uma pá de anos’ (pelo menos, no meu caso), o grande Pascoal levou a todos os que foram a Teresópolis (local do encontro) momentos de alegria e de encantamento. Com seu sorriso maroto, com sua calma e jeito do típico ‘minerin’, aliado ao bom humor - que sempre foram a sua marca registrada quando conversa com as pessoas -, parece não pertencer a este mundo. O cara falou sobre política, sobre massagem (shiatsu), óleos essenciais, ervas medicinais, gastronomia, e mais um montão de assuntos, de causar inveja a quem curte um bom papo. Ah, e não faltou o seu lado hilário, que poderia até ir para uma seção de causos na nossa página da internet. Aliás, disso passo a falar agora:

Era sábado. Acordei cedo para ir já adiantando o café da manhã para os hóspedes. Pensei ter sido o primeiro a levantar, mas eis que sou surpreendido pelo Pascoal.
- Bom dia, Santos Oliveira! – saúda ele sorridente.

- Bonjour, mon ami! – respondi e perguntei em seguida - Já de pé?!

Ele responde: - Acordei faz tempo; já fiz até uma caminhada pela estradinha, naquela direção (apontando para a estrada que beira o sítio).

- É mesmo? Que legal! – exclamei.

Mas aí ele completa:

- É... mas tive um pequeno problema.

- Que problema, Monsieur? – perguntei.

- Bem, ao passar por um sítio aqui perto, três cachorros tentaram me intimidar.

- E aí o que você fez? – quis saber.

- Bem, primeiro tentei negociar com eles AMIGAVELMENTE.

Sorrindo, perguntei:

- E funcionou?

- Não! – diz ele – Tive que pegar um pau e partir pra cima deles, gritando e tentando assustá-los. Eles se afastaram e eu continuei a caminhada. De repente, escuto um barulhinho atrás de mim, assim... tic... tic... tic... tic! Me voltei e eram eles de novo.

E o que você fez? – perguntei já aflito.

- Bem, primeiro eu os espantei de novo com o pau, depois corri deles.

E eles? – quis saber.

Desistiram... – respondeu.
Sim, mas... e na volta, como você conseguiu passar por eles? – perguntei,  já ansioso pelo término da história.

E o Pascoal, p a u s a d a m e n t e, prossegue o seu relato.
- Eu arquitetei um plano. Peguei um galho de árvore bem grande, com bastante folhas, coloquei-o sobre um dos ombros e comecei a caminhada de volta. Raciocinei da seguinte forma: se eles me virem carregando o galho vão entender que eu não quero nada com eles; só fui pegar alguma coisa e voltar pra casa.
E os cachorros entenderam o seu raciocínio, Monsieur? – perguntei.
- Felizmente, sim! Me deixaram passar em paz e tivemos um final feliz...

Aí, não tive como conter o riso; afinal, vai entender de psicologia canina assim lá na ..., digo, no sítio.  Pascoal, só você mesmo!

Mas foi, sem dúvida, um final de semana maravilhoso, junto a amigos muito queridos, aos quais agradecemos pela estada e companhia. Voltem sempre!

Seguem-se várias fotos tiradas na ocasião.
 

Até breve. Voltem sempre.

Com o nosso abraço,

Santos Oliveira e Marta

santos.oliveira.ca@gmail.com

Passagem de comando no DCTA

Realizou-se no dia 15 de abril de 2010, em São José dos Campos, a passagem de comando do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), do Ten Brig Ar CLEONILSON NICÁCIO SILVA para o Ten Brig Ar AILTON DOS SANTOS POHLMANN. 

A solenidade foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e acompanhada de diversas autoridades representantes das três Forças Armadas, além de personalidades do meio civil.  

Após a cerimônia houve um coquetel, durante o qual o TB Pohlmann recebeu os merecidos cumprimentos. Aproveitando a ocasião e diante dos componentes da Turma de 68 ali presentes, o representante-mor da ‘Nação-68’, Temístocles, presenteou o novo Diretor do DCTA com uma medalha comemorativa, alusiva aos cem anos de nascimento de Santos Dumont, cunhada na Casa da Moeda. 

Representaram a Turma de 68 da Escola Preparatória de Cadetes do Ar - Turma do TB Pohlmann -, D’Araújo, Malafaia, Brandão, Aleixo, Corrêa Ferreira, Álvaro, Werneck, Temístocles, Justiniano, Ewerton, Jesus, Queiroz, Campistrous, Grion, Saul, Leite Neto, Da Silva, Fuchs, Gilberto, Godinho, MB Salamone, Zamboni, Furtado, Senna, Tecles, Santana Dias, Affonso e Santos Oliveira. 

A Associação dos Ex-Alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar – AEPCAR -, foi representada pelo seu Diretor-Presidente,  Ivanir Perdigão Ferreira; pelo seu Diretor-Vice-Presidente, Rubens Morgado Villa Real; pelo seu Diretor Secretário, Osmar Justiniano; e pelo seu Diretor Social, Ewerton Martins de Souza. 

O transporte do pessoal do Rio de Janeiro se deu através de uma aeronave C-99A Embraer do 1˚/2˚ GT – Esquadrão Condor da Base Aérea do Galeão. A decolagem prevista para as 13h 30 não se atrasou. Em quarenta e quatro minutos estávamos pousando em São José dos Campos. 

Seguem-se algumas fotos registradas durante o acontecimento.
 

Pessoal do Rio preparado para a decolagem.

Chegada em São José dos Campos.

Tropa perfilada aguardando início da cerimônia.

Comandante da Aeronáutica dirigindo-se ao palanque para presidir a solenidade.

Autoridades presentes no palanque.
Em primeiro plano, da esquerda para a direita, TB Saito, TB Nicácio, TB Leite e TB Pohlmann.

É anunciado o início da solenidade.

TB Saito, TB Nicácio e TB Pohlmann descem do palanque e ocupam seus lugares para a passagem de comando.

TB Pohlmann, já no local de recepção do comando, enquanto era lida a Ordem do Dia.

TB Nicácio fazendo discurso de despedida.

Momento da passagem de comando.

O Comandante da Aeronáutica, TB Juniti Saito, também fez uso da palavra. Em seu discurso, enalteceu a competência e profissionalismo tanto do Diretor que saía quanto do que assumia o cargo, desejando-lhes boa sorte nas novas funções.

E começa o desfile.

Durante o desfile da tropa ao novo Diretor, um Xavante e um Tucano sobrevoam a área...

... Acompanhados de dois helicópteros.

À distância, membros da Nação-68 assistem a solenidade; uns aqui...

...Outros ali. O importante é estar presente nesse momento.

À esquerda do novo Diretor do DCTA, Ivanir Perdigão, Diretor-Presidente da AEPCAR.

Pouco antes da foto do grupão, TB Pohlmann exibe a medalha recebida.

Olhem só quantos da Turma SEMPRE JUNTOS prestigiaram a solenidade de assunção da Diretoria do DCTA! 

A Turma de 68 da EPCAR aproveita a oportunidade para parabenizar o novo Diretor do DCTA, desejando-lhe muita saúde e o mesmo sucesso alcançado em todos os cargos que ocupou até então. 

Fotos e texto

Santos Oliveira

santos.oliveira.ca@gmail.com

‘BUTIQUIM’ DO BARZI

Com esse tema foi realizado no dia 10 de abril de 2010 a comemoração de aniversário de mais um sessentão no pedaço: Monsieur Barzilai.

A festa, que propositalmente dava a ideia de estar sendo realizada num botequim, tinha numa parede dois cartazes; um dando nome a casa, o outro contendo o cardápio dos petiscos oferecidos no recinto. Como se não bastasse, em cada mesa havia um cardápio mais requintado, dando comodidade àqueles que por ventura (ou desventura) não conseguissem ler, à distância, o que estava escrito no cartaz da parede. O fato é que tinha de tudo, à exceção da linguiça grossa, que o nosso querido Barzilai já não dispõe há muito tempo no seu ‘cardápio’, segundo os frequentadores mais assíduos do logradouro. (Quê qu’é isso, meu irmão?!... Logo um artigo desse, de primeira necessidade?!)

Embora o aniversário do Barzilai tenha ocorrido no dia 7, por coincidência no dia 10 faziam aniversário sua tia – D. Maria -, e um amigo bem conhecido de todos nós - o 68-380 Queiroz. Ambos estavam lá. Daí, nem precisarmos dizer que a festa foi um sucesso!...

Seguem-se algumas fotos registrando o acontecimento.

Teve voz e violão com o cantor Luiz Magalhães, que trouxe um excelente repertório.

Teve pista de dança.

Aqui e ali, tinha amigos e parentes reunidos.

Tinha até gente da Fiocruz.

À exceção do suboficial Josilei, à esquerda, Temístocles, Jesus, Santos Oliveira, Queiroz, Brandão e o dono da festa foram os representantes legais dos “68” nessa cumplicidade...

... E coniventes: Marta, Rose, Helena, Luana, Thainá e Zete.

]
Esse era o cenário do ‘Butiquim’.

Bolo e docinhos não faltaram.

A hora do “Parabéns pra você”...

... Com direito a soprar a velinha e tudo!

Barzilai e a tia Maria, aniversariante do dia.

Os dois aniversariantes de “68”. Um, sessentão, o outro, ainda um garoto.  

Barzi e Rose: Certeza do dever cumprido.

Luana, a ré. Veredito: Declarada culpada, em primeira instância, por ter organizado a festa e proporcionado momentos de grande agitação no Butiquim do Barzi. Porém, após recurso, em segunda instância, declarada absolvida pelo mesmo júri, levando-se em consideração os momentos de alegria, de confraternização e de outras vantagens proporcionadas às vítimas durante o encontro, tais como tira-gostos variados, chopp sempre gelado, atendimento de primeira, piscina à disposição dos presentes e estacionamento sem flanelinhas pra encherem o saco.

Agradecemos aos donos da festa pela bela recepção, e que momentos como esse se repitam e nos mantenham como até agora, SEMPRE JUNTOS.

Santos Oliveira

santos.oliveira.ca@gmail.com

(clique no auto-falante)

Responsável: webmaster

Raríssimas vezes algo envolvendo um ou mais membros da Nação-68 ocorre sem que a Turma tome conhecimento. Assim, soubemos que o nosso querido irmão Temístocles aprontou mais uma, dessa vez por uma justíssima causa. Convidou, ao pé do ouvido, membros da família dele e da família da esposa para um almoço-surpresa em comemoração à passagem dos seus 25 anos de casado com ‘Lady Helena’. Tudo foi feito bem na surdina, já que o rapaz queria fazer uma coisa simples e bem íntima - só da família -, sem que sua bela dona soubesse do que estava tramando. Não foi tarefa fácil.

O evento, ocorrido no Clube de Aeronáutica no dia 1º de abril, levou o nosso Guru a usar de altos argumentos e a fazer um tremendo malabarismo para não dar bandeira e convencer D. Helena a ir com ele ao CAer em pleno feriadão prolongado de semana santa, ao invés de se mandar bem cedo com ela para a casa de praia em Itaipuaçu. O que o rapaz disse a ela não sabemos; o que importa é que ele conseguiu...

Ao chegar ao clube, uma legião de parentes de ambas as partes, já os esperavam. Nem precisamos dizer que D. Helena - entre surpresa e feliz ao mesmo tempo -, foi tomada de emoção.

Agora, a pergunta que certamente o Romar faria:

- Mas, espera aí, a D. Helena ficou surpresa porque não esperava ver os membros das duas famílias ali reunidos num almoço em comemoração ao seu casamento com o famigerado em questão, ou porque jamais esperaria do meliante tamanha homenagem?

Aí, nós, os demais da Turma, responderíamos:

- D. Helena, fique tranquila, seu marido, apesar de meio ranzinza, é uma ótima pessoa e de um coração enorme. Sempre que tem chance, exalta as suas qualidades como esposa. E se ele mobilizou essa turma toda para lhe fazer essa surpresa é porque você merece.

Da nossa parte - os componentes da Turma de 68 da EPCAR -, embora não tenhamos participado dessa comemoração, mas entendendo perfeitamente e respeitando o fato de ter sido um acontecimento de foro íntimo da família, enviamos a ambos o nosso beijo carinhoso e os votos de muitas felicidades, saúde e paz, para continuarem a levar adiante essa vida a dois, que, todos sabemos, requer tolerância, compreensão, respeito mútuo e, sobretudo, muuuuuita paciência!

FOTOS REGISTRADAS DURANTE O EVENTO

E, para terminar, Temístocles pede para reiterar aqui uma série de agradecimentos – primeiro, a Deus, por ter-lhe concedido a oportunidade de poder comemorar seus vinte e cinco anos de união, com saúde, junto à esposa e aos familiares. Em segundo lugar, à Helena, por ser uma senhora esposa,  companheirona  de todas as horas. Em terceiro lugar, a todos os que compareceram ao Clube de Aeronáutica para prestigiar o acontecimento. Por último, mas não de menos importância, um agradecimento sem tamanho ao grande amigo Cavalcante, da Turma de 50, sem o qual nada disso teria sido possível. Com a lida diária do Temístocles em Santa Cruz, e sem tempo para agitar o evento, coube ao Cavalcante tratar de tudo, até mesmo da compra das alianças mostradas numa das fotos. Portanto, a você, Cavalca, muito obrigado e que Deus o abençoe!